Noite de sexta feira, 21 horas, tem início uma movimentação estranha nos degraus da Igreja de São Pedro e na praça João Alfredo, em Olinda, são pessoas que chegam de mansinho, se abraçam, cantarolam ou tocam algum instrumento. São amigos de longa data ou que estão chegando ali pela primeira vez. Quem passa e não sabe o que está acontecendo fica sem entender aquela reunião tão eclética, tantas idades juntas num só local, tantos sorrisos estampados no rosto. É a Seresta de Olinda, tão maravilhosamente contagiante e alegre.
Às vezes rosas são distribuídas e cada pessoa presente percebe que está em um local diferente, fechando os olhos parece que estamos num mundo paralelo, longe do concretismo da vida e das lutas diárias. O tempo deixa de ser o fator determinante de nossas vidas. Os turistas parecem enfeitiçados, rodopios e danças pelas íngremes ladeiras são uma constante, aplausos ecoam, vozes distoantes mas que se tornam tão belas como a de qualquer tenor cantam músicas como Ave Maria no Morro, O Bêbado e a Equilibrista, Ex-Amor, As Rosas Não Falam, Ronda, Evocação Nº1, Flor de Liz, Roendo Unha, Alguém Me Disse, Madeira que Cupim Não Rói, Meu Cenário, repertório já tantas vezes ouvido pelas antigas ladeiras....
Foram dois fins de semana sem conseguir postar nada, acho que estava passando por uma crônica falta de inspiração, espero não ter outra dessas, rsrsrsr. Trouxe pra quem não conhece um pouquinho da beleza olindense, quem vier a Olinda e gostar de música não pode deixar de participar dessa festa que alimenta a alma e acontece todas as sextas feiras.
Quero agradecer a todos que visitaram o blog, voltem sempre. Quem deixou seus recadinhos e comentários, mesmo sem saber, me ajuda a continuar, é muito bom saber que o que a gente escreve agrada a alguém. Rose (do blog http://inforbibliorose.blogspot.com/) e Lucy, obrigada meninas e Rô (do blog http://romancesaovento.blogspot.com/), amiga, muiiito obrigada pelo teu carinho no blog e fora dele.
Sandra e Eduardo, espero que a gente possa participar de muitas outras serestas.
Beijos a todos e uma maravilhosa semana!!!!
Há 22 anos os amantes da boa música, de várias gerações, se reunem e acompanham os seresteiros pelas ladeiras do Sítio Histórico, quem não acompanha a caminhada fica debruçado nas janelas dos sobrados e casarões antigos esperando a passagem do lirismo que emociona e encanta. As paradas embaixo das sacadas são normais, há sempre alguém sendo homenageado. Os sons embriagam os ouvidos, evocando momentos de saudade, fazendo com que a gente volte no tempo, para um mundo bucólico. E assim, ouvindo o som dos violinos, violões, banjos, flautas, pandeiros e cavaquinhos, todos acompanham clássicos da nossa música popular. A alegria e a euforia são contagiantes, as noites estreladas são o cenário perfeito para essas duas horas de confraternização e paz.Às vezes rosas são distribuídas e cada pessoa presente percebe que está em um local diferente, fechando os olhos parece que estamos num mundo paralelo, longe do concretismo da vida e das lutas diárias. O tempo deixa de ser o fator determinante de nossas vidas. Os turistas parecem enfeitiçados, rodopios e danças pelas íngremes ladeiras são uma constante, aplausos ecoam, vozes distoantes mas que se tornam tão belas como a de qualquer tenor cantam músicas como Ave Maria no Morro, O Bêbado e a Equilibrista, Ex-Amor, As Rosas Não Falam, Ronda, Evocação Nº1, Flor de Liz, Roendo Unha, Alguém Me Disse, Madeira que Cupim Não Rói, Meu Cenário, repertório já tantas vezes ouvido pelas antigas ladeiras....
Nesses momentos percebemos a absoluta relatividade do tempo, enquanto o relógio nos diz que já se passaram 2 horas, nosso coração diz que foram apenas alguns instantes, afinal como pode ter sido tão rápido? Mas já passamos pela Prefeitura cantando "Adeus, adeus, minha gente, que já cantamos bastante, e Recife adormecia, ficava a sonhar, ao som da triste melodia", já observamos, nas noites de lua cheia, a imensidão do mar lá embaixo, já fizemos a curva que nos leva de volta à Igreja de São Pedro e ao momento da despedida ao som de "Olinda! quero cantar a ti, esta canção, teus coqueirais, o teu sol, o teu mar, faz vibrar meu coração....", momento esse que é propositalmente adiado ao máximo por cada componente desse imenso coral, dando início a uma nova canção, e assim continuando o momento mágico, mas infelizmente está acabando.... tem problema não, próxima sexta tem mais.
Essa é nossa forma de perpetuar a cultura e assim é Olinda, com seus casarios e personalidade própria, com um ar bucólico cheirando a mar, com o vento forte e constante que sopra nos coqueiros e com a música que se faz ouvir pelos "Quatro Cantos" fazendo com que todos queiram voltar.Foram dois fins de semana sem conseguir postar nada, acho que estava passando por uma crônica falta de inspiração, espero não ter outra dessas, rsrsrsr. Trouxe pra quem não conhece um pouquinho da beleza olindense, quem vier a Olinda e gostar de música não pode deixar de participar dessa festa que alimenta a alma e acontece todas as sextas feiras.
Quero agradecer a todos que visitaram o blog, voltem sempre. Quem deixou seus recadinhos e comentários, mesmo sem saber, me ajuda a continuar, é muito bom saber que o que a gente escreve agrada a alguém. Rose (do blog http://inforbibliorose.blogspot.com/) e Lucy, obrigada meninas e Rô (do blog http://romancesaovento.blogspot.com/), amiga, muiiito obrigada pelo teu carinho no blog e fora dele.
Sandra e Eduardo, espero que a gente possa participar de muitas outras serestas.
Beijos a todos e uma maravilhosa semana!!!!