Sonho com tantas coisas simples e diversas vezes já me refugiei da realidade nesses "lugares" criados pela vontade e pela imaginação. É lá que apenas o Bom e o Belo existem e a miséria, o desrespeito, a ignorância, o preconceito e a maldade deixam de ter vez.
Levo também pra esse mundo as músicas, porque acredito que elas são uma forma de ligação com O Mundo Superior, seja ele como quer que você o imagine. Ah, as músicas das quais falo são as que tocam a alma, as que já existiam antes que alguém as "percebesse" e as tocasse; você reconhece essas músicas? elas te falam ao espírito e ao coração? se sim, então somos iguais; se não, bem, o mundo é feito de diferenças!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Renato Russo, 16 anos de saudades.

       "É tão estranho, os bons morrem jovens...." Hoje faz 16 anos que perdemos o poeta Renato Russo, compositor dessa e de várias outras obras atemporais. Músicas que falam de perda, solidão, sofrimento e saudade, mas principalmente de amor.
        Renato foi um desses seres humanos que fizeram seu trabalho e deixaram nele a marca inconfundível de seu talento e genialidade. Uma marca reconhecível por qualquer um de seus fãs. Não é à toa que até hoje o trabalho da Legião Urbana continua tão divulgado e atual, aumentando a cada ano o nº de CD's vendidos. Os "legionários" da época da banda passaram às novas gerações essa admiração que se perpetua e é refletida em cada homenagem feita ao ídolo.


        O culto resistiu ao tempo, basta começar a cantar uma das músicas e de repente um coro acompanha, todos conhecem a letra e se emocionam, e mesmo estranhos por um momento se tornam ligados por elos feitos de nostalgia e admiração.
        11 de outubro de 1996, dutrante todo o dia as rádios tocaram "Via Láctea" (uma das mais belas e tristes composições do Renato), a melancolia e a dor que ele transportou para a música se refletiram naquele dia e nos corações de todos que, em algum momento, conheceram e acompanharam seu trabalho.
        Hoje, desde a madrugada, choveu aqui no Recife, achei tão apropriado o céu nublado e esse silêncio decorrente dos dias chuvosos, até parece que o tempo também está homenageando o Renato, trazendo a melancolia como ingrediente, exatamente como foi há 16 anos...


       Não podia deixar de, mais uma vez, fazer uma pequena homenagem a esse homem. Em março, quando ele teria completado 52 anos preparei outro post (aqui) , agora se fechou o ciclo!



       Rô amiga querida, minha escritora preferida, amei teu comentário no post passado, me emocionei!
       Beijos a todos e como "diz" o Renato: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar,na verdade não há..."