2 de setembro de 2004. Nessa data tinha início em Olinda, Pernambuco, a MIMO - Mostra Internacional de Música em Olinda.
Hoje, em seu 10º aniversário, ela já transpôs os limites territoriais olindenses, chegando a Paraty e Ouro Preto, valorizando as cidades históricas brasileiras.
Os idealizadores queriam transformar as igrejas do período colonial em palcos, e dessa forma foi feito. Conseguiram aliar a beleza barroca e clássica das igrejas a uma música eclética, onde o jazz, o erudito, o clássico, o new age e a world music têm seu espaço garantido.
Porém, o resultado obtido no decorrer desses dez anos foi surpreendente, a MIMO se tornou o maior festival de música instrumental gratuita do Brasil, pessoas de todas as idades e tribos aportam nos locais de apresentação dos concertos e mostras de cinema (Sim, MIMO não é apenas música!).
Olinda carece de atenção em várias áreas. Assim como em quase todas as outras cidades brasileiras, temos sofrido com o descaso e falta de respeito de políticos inescrupulosos. No entanto, no que se refere à arte e à consequente riqueza de estilos, estamos cada vez mais investindo nesse aspecto tão essencial da vida.
A própria cidade é uma obra de arte a céu aberto e a criação e crescimento da MIMO tem encantado e trazido mais luz, brilho e alegria ainda à nossa rica cultura. Um exemplo desse encantamento é a atmosfera de festa que envolve cada morador e turista que aqui estava por esses dias.
Os ingressos gratuitos para os concertos estavam disponíveis na biblioteca, mas mesmo quem não os pegou não tinha o que temer, pois enquanto as igrejas limitavam o número de assistentes determinado por seu espaço físico, foram colocados telões nos pátios externos, em meio às palmeias imperiais, ah e aí o povo se supera, cadeiras e sarongues espalhados pelo gramado foram e são (a MIMO termina hoje.) o acompanhamento perfeito para o colorido dos ritmos das apresentações.
Quem pensa que Olinda é apenas carnaval está redondamente enganado, claro que no período de Momo ela se torna ainda mais brilhante e colorida, mas a arte, em todas as suas facetas, faz parte da vida do olindense. Suas ladeiras e o Sítio Histórico são as testemunhas permanentes dos seresteiros, cantores, artesãos e pintores. O casamento da cidade com a arte está dando cada vez mais certo e a MIMO é mais uma demonstração desse sucesso.
Cassinha querida, brigadíssima pelo comentário no post sobre a arte italiana!!
Beijos e uma excelente semana!!!!
Hoje, em seu 10º aniversário, ela já transpôs os limites territoriais olindenses, chegando a Paraty e Ouro Preto, valorizando as cidades históricas brasileiras.
Os idealizadores queriam transformar as igrejas do período colonial em palcos, e dessa forma foi feito. Conseguiram aliar a beleza barroca e clássica das igrejas a uma música eclética, onde o jazz, o erudito, o clássico, o new age e a world music têm seu espaço garantido.
Porém, o resultado obtido no decorrer desses dez anos foi surpreendente, a MIMO se tornou o maior festival de música instrumental gratuita do Brasil, pessoas de todas as idades e tribos aportam nos locais de apresentação dos concertos e mostras de cinema (Sim, MIMO não é apenas música!).
A própria cidade é uma obra de arte a céu aberto e a criação e crescimento da MIMO tem encantado e trazido mais luz, brilho e alegria ainda à nossa rica cultura. Um exemplo desse encantamento é a atmosfera de festa que envolve cada morador e turista que aqui estava por esses dias.
Os ingressos gratuitos para os concertos estavam disponíveis na biblioteca, mas mesmo quem não os pegou não tinha o que temer, pois enquanto as igrejas limitavam o número de assistentes determinado por seu espaço físico, foram colocados telões nos pátios externos, em meio às palmeias imperiais, ah e aí o povo se supera, cadeiras e sarongues espalhados pelo gramado foram e são (a MIMO termina hoje.) o acompanhamento perfeito para o colorido dos ritmos das apresentações.
Quem pensa que Olinda é apenas carnaval está redondamente enganado, claro que no período de Momo ela se torna ainda mais brilhante e colorida, mas a arte, em todas as suas facetas, faz parte da vida do olindense. Suas ladeiras e o Sítio Histórico são as testemunhas permanentes dos seresteiros, cantores, artesãos e pintores. O casamento da cidade com a arte está dando cada vez mais certo e a MIMO é mais uma demonstração desse sucesso.
Cassinha querida, brigadíssima pelo comentário no post sobre a arte italiana!!
Beijos e uma excelente semana!!!!