Este post é uma singela homenagem a Charles Spencer Chaplin, um homem de origem humilde que com seu esforço, talento e criatividade nos deixou uma mensagem de amor, liberdade e esperança. Ele foi ator, diretor, produtor, comediante, dançarino e músico. Meu primeiro contato com a obra de Chaplin foi por volta dos 10 anos de idade, assistindo uma série de filmes mudos na TV, ainda lembro da melancolia que senti no final de "O Garoto", essas marcas ficam por toda a vida.
Será que há alguém que, pelo menos, não tenha ouvido falar em Charles Chaplin? Eu, particularmente, amo esse gênio que inspirou e transformou o cinema. Carlitos é a maior criação com que a Sétima Arte foi presenteada, esse eterno "Vagabundo" que encantou, arrancou risadas e fez chorar sem dizer nem mesmo uma palavra, está presente até hoje em imitações e homenagens por todo o mundo. Já me perguntei muitas vezes se Chaplin tinha idéia do quanto esse personagem marcaria a sua vida, mas tendo ou não, com certeza Carlitos superou as suas expectativas. Hoje é impossível pensar no homem sem lembrar do personagem.
Chaplin, franzino, de aparência frágil, é um dos monstros que surgiu no mundo com uma missão. A dele foi a de encantar, de fazer sonhar, de tirar suspiros e lágrimas com apenas uma mímica, um olhar, um andar. Carlitos nasceu e criou vida própria, digamos que, por "acaso". Em um dos primeiros filmes protagonizados por Chaplin, “Corridas de automóveis para meninos”, (1914), o produtor disse que ele se vestisse de uma forma diferente dos moldes, de uma forma engraçada. Chaplin, então lembrou dos ingleses que ele observava durante a infância: bigodinhos pretos, roupas apertadas e a bengala. Assim nasceu a carreira do personagem que possuia as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro. Aquele famoso andar com os pés para os lados é inesquecível, a bengala girando nas mãos, o chapéu coco na cabeça, quantas vezes em outros filmes não vimos essa cena copiada por outros artistas?
O Grande Ditador traz, ainda, O Último Discurso, que é uma mensagem linda (vindo de Chaplin é redundância falar "linda", mas falei assim mesmo!) de esperança e de solidariedade, nessa mensagem ele faz uma homenagem a sua mãe, que se chamava Hannah, esse é o último parágrafo:
"Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!".
Será que há alguém que, pelo menos, não tenha ouvido falar em Charles Chaplin? Eu, particularmente, amo esse gênio que inspirou e transformou o cinema. Carlitos é a maior criação com que a Sétima Arte foi presenteada, esse eterno "Vagabundo" que encantou, arrancou risadas e fez chorar sem dizer nem mesmo uma palavra, está presente até hoje em imitações e homenagens por todo o mundo. Já me perguntei muitas vezes se Chaplin tinha idéia do quanto esse personagem marcaria a sua vida, mas tendo ou não, com certeza Carlitos superou as suas expectativas. Hoje é impossível pensar no homem sem lembrar do personagem.
Chaplin, franzino, de aparência frágil, é um dos monstros que surgiu no mundo com uma missão. A dele foi a de encantar, de fazer sonhar, de tirar suspiros e lágrimas com apenas uma mímica, um olhar, um andar. Carlitos nasceu e criou vida própria, digamos que, por "acaso". Em um dos primeiros filmes protagonizados por Chaplin, “Corridas de automóveis para meninos”, (1914), o produtor disse que ele se vestisse de uma forma diferente dos moldes, de uma forma engraçada. Chaplin, então lembrou dos ingleses que ele observava durante a infância: bigodinhos pretos, roupas apertadas e a bengala. Assim nasceu a carreira do personagem que possuia as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro. Aquele famoso andar com os pés para os lados é inesquecível, a bengala girando nas mãos, o chapéu coco na cabeça, quantas vezes em outros filmes não vimos essa cena copiada por outros artistas?
Na era do cinema mudo ele criou sonhos que converteu em luz para as telas, como "O Garoto" de 1921, “Em Busca do Ouro” (1925), “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936). Ele esteve presente com seus filmes nos períodos das duas Grandes Guerras, trazendo um pouco de risos e alívio num mundo de caos. Em 1940 "morre" Carlitos, afinal com o cinema falado O Vagabundo perdeu espaço e renasceu Chaplin com o "O Grande Ditador" que foi um ato de rebeldia contra Hitler, Mussolini e o que eles representavam. O filme foi visto como um ato de coragem no ambiente político da época, tanto por ridicularizar o nazismo como por mostrar de forma ostensiva a perseguição aos judeus. O Grande Ditador traz, ainda, O Último Discurso, que é uma mensagem linda (vindo de Chaplin é redundância falar "linda", mas falei assim mesmo!) de esperança e de solidariedade, nessa mensagem ele faz uma homenagem a sua mãe, que se chamava Hannah, esse é o último parágrafo:
"Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!".
Chaplin foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro e Melhor Ator pelo filme "O Grande Ditador", e novamente por Melhor Roteiro em "Monsieur Verdoux" em 1948. Mas ele tinha um certo desprezo pelos Oscars; ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. "Luzes da Ribalta", de 1952, deu a Chaplin o Oscar de melhor Trilha Sonora, mas apenas 20 anos depois, graças a perseguições políticas. Chaplin saiu de seu exílio para receber esse prêmio, mais do que justo embora tardio, junto com o Oscar ele recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração de dez minutos. Sir Charles Chaplin morreu, dormindo, no dia 25 de dezembro de 1977. Esse gênio do cinema deixou um legado impressionante para o mundo, a beleza, a inteligência e a sensibilidade de sua obra dificilmente vão ser superadas.
Sinceramente não sei qual de seus filmes é o melhor, amo todos, mas sem dúvida uma das mais belas canções do cinema foi feita por Chaplin e é tocada no final do filme "Tempos Modernos". Postei esse vídeo que traz cenas de vários de seus filmes e, ao fundo, a música Smile.
Beijos e uma maravilhosa semana, cheia de.....sorrisos.
Quero aproveitar pra divulgar um Blog que acabou de nascer, é o Contosencantosdealex.blogspot.com , magia, história medieval, lendas e lindas surpresas. Li e amei!
Najica, foi uma grande homenagem ao MESTRE Charplin. Sim, aprendemos muito com ele sobre o que realmente tem valor na vida. Beijo!
ResponderExcluir... Nem tenho palavras para descrever, essa figura genial. Certamente se ele não existisse inventariamos um.
ResponderExcluirDeixo aqui um aperitivo dentre várias obras sensacionais desse pequeno grande homem.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.(Charles Chaplin)
Ah! ficou lindooo o plano de fundo do Blog!
* * *Beijão* * *
Najinha, Chaplin é daqueles seres que a singularidade é sua maior marca.
ResponderExcluirJusta homenagem, numa época em que prevalecem os ricos efeitos especiais em detrimentos dos pobres atores.
Um grande abraço...
Simplesmente perfeito, o melhor artista que existiu...
ResponderExcluir“Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade.”
(Charles Chaplin)
Boa Semana!
Oi Luiz Fernando!
ResponderExcluirTambém considero o Chaplin o melhor ator que existiu, e ele era completo, onde hoje em dia encontramos um gênio capaz de ser comediante, diretor, músico, dançarino e tudo isso com maestria?
Beijos!
Oi Sérgio!
ResponderExcluirChaplin foi único, seus filmes me emocionam até hoje e acho que ele ficaria chocado com o que se vê hoje em alguns filmes.
Um abraço amigo!!!
Léia amiga!!!!
ResponderExcluirEra um pequeno-grande-homem-genial mesmo. Amo esse pensamento que você postou, aliás são muitos os pensamentos de Chaplin que são verdadeiras lições!
Que bom que gostasse do plano de fundo.
Beijos querida!!!
Olá Alex!!!
ResponderExcluirBem vindo ao blog! O Chaplin ensinou mesmo valores como amizade, amor, solidariedade, respeito...tantos sentimentos a que hoje em dia não é dado o devido valor.
Beijoss!!!
Nadja, minha querida! MARAVILHOSO esse post sobre o genial Charles Chaplin. Fiquei emocionada do início ao fim, pois também tenho uma admiração enorme por esse homem fantástico que encantou o mundo com Carlitos e toda uma carga criativa que nos emociona e toca tão fundo até hoje. Parabéns... de novo e sempre.
ResponderExcluirUm beijo muito carinhoso!
Oh Rô, brigadinha amiga por todo o carinho e incentivo!!
ResponderExcluirBeijossss!!!!