Sonho com tantas coisas simples e diversas vezes já me refugiei da realidade nesses "lugares" criados pela vontade e pela imaginação. É lá que apenas o Bom e o Belo existem e a miséria, o desrespeito, a ignorância, o preconceito e a maldade deixam de ter vez.
Levo também pra esse mundo as músicas, porque acredito que elas são uma forma de ligação com O Mundo Superior, seja ele como quer que você o imagine. Ah, as músicas das quais falo são as que tocam a alma, as que já existiam antes que alguém as "percebesse" e as tocasse; você reconhece essas músicas? elas te falam ao espírito e ao coração? se sim, então somos iguais; se não, bem, o mundo é feito de diferenças!!

domingo, 10 de julho de 2011

The Phantom

          Eu estava sem nenhuma inspiração ultimamente, sem um tema sobre o qual escrever, então hoje resolvi assistir meu musical preferido pela enésima vez (sério, já perdi as contas de quantas vezes o assisti), ahhh, a emoção e o encantamento são os mesmos de sempre, acho que um bom filme faz isso com a gente, pelo menos comigo, vivencio cada cena, cada música, mas continuo sem aceitar a decisão da protagonista....Sei que já falei sobre The Phantom em outro post, mas foi um comentário rápido, uma pincelada, convenhamos, esse filme merece um post só pra ele, rsrsrs.
         Já assisti 3 refilmagens de O Fantasma da Ópera, mas a de Joel Schumacher supera todas as outras, a beleza, a sensibilidade, a harmonia, as músicas do maestro Andrew Lloyd Webber e, claro, a performance de Gerard Butler (não poderia deixar de citá-lo) fazem desse filme um hino de amor, um amor não correspondido, sofrido e envolvido em ódio, mas dá pra entender muito bem os motivos que levaram o Erik a ser como ele é, acho que seres humanos normais, os que estão longe de ser um Chico Xavier, agiriam como ele agiu. Abandonado pela mãe ao nascer, tratado como um animal num circo, uma vida inteira de solidão e sofrimento, só mesmo o amor poderia resgatar o seu lado bom.


        E é a busca por esse amor que torna The Phantom maravilhoso, o amor de Christine, o sonho de ter uma vida normal ao lado da mulher que ama. Sei que esse tema é corriqueiro, até banal, mas olhando cada uma das tramas e armadilhas criadas pelo Fantasma dá pra perceber o quanto é grandioso o seu amor e que ele vive apenas na esperança de tê-la um dia. Sei que esse (louco) sentimento não justifica as mortes praticadas, com exceção do espancador do circo todas as outras seriam desnecessárias, mas a liberdade da arte, em alguns casos, se faz mais necessária que a sensatez. 
        Embora não concorde com a escolha de Christine reconheço que entre o amor pueril que ela tem por Raoul e a paixão hipnótica que Erik provoca, é mais seguro ficar com a primeira opção, é um futuro previsível o que ela escolhe, sem riscos, sem dramas maiores que os da vida normal. Raoul e Erik são os opostos, o bem e a sombra, o claro e o escuro, o príncipe em seu cavalo branco e o algoz. A escolha por Erik exigiria dela a perda da infantilidade, a perda do mundo que ela considera ideal, com ele ela não teria a segurança trazida com a rotina. Quando ele diz: Christine, I Love You ele está pedindo ajuda, aquela frase leva com ela sua última esperança de sair da solidão.
         A cena em que ela vai embora com Raoul e olha para traz deixa claro, pra mim, a incerteza na escolha feita. Mas nesse instante Erik já foi resgatado do seu lado sombrio, naquele momento em que ele está novamente sozinho é como se um novo homem nascesse, apenas o gênio saiu do mundo subterrâneo onde ele passou a maior parte da vida, deixando para traz a perversidade e o lado animal. 
         Gosto de imaginar que o caminho encontrado por ele foi de redenção, de prática de sua genialidade, mesmo sabendo que ele continuou se escondendo nas sombras, tanto da nova vida quanto do passado e que seu amor continuou vivo e forte pela Viscondessa. Então é nessas horas que recorro ao "Erik" de Rosane, nele meus anseios por um futuro mais digno ganham forma, se tornam palpáveis e o passado sombrio e de lágrimas dão lugar ao futuro de amor e possibilidades que ele fez por merecer.
         Deixo pra vocês uma das cenas que amo no filme, mas que, infelizmente, foi retirada.



           Léia amiga, cumpri minha promessa, rsrsrs. Uma excelente semana a todos e Beijosss!!

       Gostou do que leu? Então comente; se não gostou, critique. Fique à vontade.

                                                                                            Nadja

9 comentários:

  1. Oi, amiga!
    Não há como não amar O Fantasma da Ópera, mormente quem é uma gerryana e romântica. O filme é de uma maestria ímpar, as letras das músicas são diferentes, apimentadas, refletem nitidamente todas as emoções pelas quais as personagens estão passando. As melodias são hipnotizantes, envolventes.
    A escolha do Gerry para vivenciar o Erik foi absolutamente perfeita! Ele realmente encarnou essa personagem de uma forma esplendorosa, mais do que magnífica.
    E o amor dele por Christine é muito tocante. É mesmo uma fuga de seu mundo sombrio, uma tentativa de buscar um pouco de luz, de alívio as suas dores.
    A opção dela por Raoul foi pelo lado da razão, afinal a vida ao lado dele seria mais certeira, com menos sobressaltos, afinal o Erik já tinha ultrapassado os limites em suas atividades criminosas.
    Mas, cá pra nós... Oh dó!!! Bem que eu queria dar um trato no Erik... hihihi...
    Najda, quando vc falou que gostaria que Erik tivesse encontrado um caminho melhor, logo pensei tb no livro da Rô - que é muito, mais muito PERFEITO!!! A Rosane tem uma maneira muito maravilhosa de escrever, de nos entreter. Através de seus contos, a gente realiza viagens fantásticas, é uma delícia, uma terapia.
    Já faz um tempinho que não tenho ido lá ao blog dela, tive um começo de ano um tanto complicado e precisei me afastar de tudo que é muito romântico, porque eu estava com os meus sentimentos à flor da pele. Mas estou louca para voltar lá e ler tudo o que eu perdi, pois a Rosane tem um dom muito lindo.
    Ah, essas cenas que são retiradas são mesmo uma pena, pois várias delas ficariam ótimas se tivessem sido incluídas. No PSILY tb tem uma que era tão tocante, mas não apareceu, uma pena!
    Parabéns pelo Post, Nadja! Bom demais relembrar o nosso tão amado Erik!
    Beijinhos

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  2. Nadja minha doce amiga,Fantasma da Ópera foi e é uma dos filmes mais tocantes na minha vida,a história de amor,as músicas do Andrew Lloyd tudo isso colaboraram para minha alma encontrar a saida do poço em que me encontrava.Mas amiga,o que me tirou mesmo foi o olhar do Gerry,através daquela máscara aquele olhar penetrante,sofrido,doce,apaixonado cravou no meu coração,( que já não sentia mais emoção alguma)um sentimento de amor,de calor,de paixão,perdi a conta das vezês que assisti o filme e que pausei na cena da rosa,aquele olhar era magnético,me chamava,me acalmava,me trazia paz.Fiquei feito louca querendo saber quem era aquele ator,quem era a pessoa atráz da máscara que havia me resgatado do vazio de quase 3 anos e meio,foi onde encontrei o fã clube do nosso amado,onde conheci pessoa maravilhosas e onde eu recarrego minhas energias.Amo o filme,mas amo mais ainda o olhar desse ator,assisto os filmes dele e aprendi a conhecer a alma dele pelo olhar,filmes como PS Y LOVE YOU,DEAR FRANKIE,NIN'S ISLAND,momentos de pura meiguice e pureza de espirito.Quanto ao filme nosso Érik tão incompreendido queria apenas ser amado,coisa que apesar de nunca ser ele possuia em seu coração o Amor que foi tão judiado,medroso,desdenhado,rejeitado ele aprendeu a amar,doar,perdoar e libertar a pessoa amada!!Beijo grande!!!!

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  3. Lucy e Roseli!! Como é bom ler os comentários de vocês!!
    Temos tanto em comum e tudo começou por causa de um certo Gerry Bytler, rsrsrs.

    Lucy linda, eu simplesmente amo esse filme e também acho que a escolha do Gerry para o papel do Erik foi perfeita, não consigo imaginar outro ator atuando tão bem quanto ele. Realmente quando falo do caminho que eu gostaria que ele encontrasse pensei no livro da Rô, o romance dela conseguiu resgatá-lo das sombras, do sofrimento. Ela tem mesmo um belo dom.
    Espero que as complicações tenham passado querida e volte logo ao Romances ao Vento, a Rô está nos presenteando com mais uma aventura maravilhosa.

    Roseli amiga querida!!
    Como fico feliz pelo fato desse filme ter te ajudado. Como falei numa das primeiras postagens não é qualquer filme que consegue o milagre de tirar alguém da depressão. E você fala exatamente do ponto: 'o olhar', que transmite alegria, tristeza, sofrimento, paixão, é como se a alma dele estivesse ali exposta, muitas vezes, em vários filmes, ele nem precisa de palavras, basta um olhar e tudo está dito. Querido Frankie, Reino de Fogo, Nin, P.S e Átila(só pra citar alguns) são grandes exemplos desse poder que hipnotiza. O olhar da última cena de Átila sempre me impressiona, como ele consegue? Acho que é a marca do que vai na alma.
    Beijossss!!!!

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  4. Ebaaaa amigona cumpriu com toda categoria que um post mereçe... Reverências...

    Assim como vc eu tb já perdi as contas de tantas vezes em que assisto aos filmes do nosso Deus Escocês... kkk!

    Mas falando do sofrido Erik ñ consigo prevalecer só a maldade nele, como vc mesma citou ele sofreu como um animal, natural que em alguns momentos despertasse algo sombrio, em contra partida eu ñ considero a decisão de Christine uma lógica aos fatos e sim covarde. Raoul era como produtos industrializados pronto ao consumo a garantia de uma vida estável. Já Erik seria necessário paciência para acertar os ingredientes... enfim a escolha tola dela ñ tem justificativas e graças nossa querida Rosane nosso Erik teve um final muito mais feliz que Raoul & Christine!

    Bom certas cozitas ñ entendo uma bela cena, bela música, bela voz, belissímo ator cortado da trama que tinha tudo pra dar certo, passar mais emoção e comoção ao personagem tão sofrido, ainda bem que tiveram a generesidade em públicar para nossa alegria.
    Porém nada, nem ninguém, nem o tempo vai tirar de nossos conceitos que O Fantasma da Ópera é um dos melhores filmes na história.

    Nadja queridissíma sempre que ñ tiver idéias de escrever fique a vontade sobre os filmes do Gerry que nunca será demais e sim muito bem vindo!!!

    * * *Beijiskiss em seu coração* * *

    Léia

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  5. Oi Léia!!
    Amiga linda, também achei a decisão de Christine muito covarde, foi a escolha mais fácil para ela, a mais segura. E por causa dessa escolha o Erik continuou a vida de sofrimentos e solidão.
    Ainda bem que temos a Rô, com seu livro ela tira nosso sofrimento de pensar em um Erik solitário e sem esperanças e vemos um homem completamente renovado.
    Acho que vou seguir teu conselho, rsrsrs, na falta de idéias recorro aos filmes do nosso ídolo, não vai ser nem um pouco difícil.
    Beijos amiga!!!!

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  6. Nadja, para este filme vale aquela máxima: "Um gesto de amor cobre uma multidão de pecados". A atitude do Erik,libertando Raoul e Christine, sensibiliza a mesma, não é à toa que ela dá aquela olhadela para trás... Bjus e abraços fraternos.

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  7. Oi Sérgio!!
    Vale mesmo, principalmente porque o que o Erik sente por Christine é amor, embora possessivo, mas é a única forma que ele conhece, afinal com a vida que teve...
    Mas acho que a olhada de Christine para trás não é só por sensibilidade, acho que ela tem um sentimento maior por ele, mas não era seguro nutrir e alimentar esse sentimento.
    Beijos!

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  8. Nadja! Mais um post delicioso, falando desta história linda e envolvente, que é o Fantasma da Ópera. Realmente, Andrew L. Webber e o Joel Schumacher conseguiram fazer um filme excepcional, infelizmente pouco reconhecido pela crítica. Tudo ali é perfeito. Músicas, danças, vestuário, atores e, principalmente, o protagonista, Gerard Butler, que conseguiu magníficamente dar vida ao Erik. Como disse a Roseli (minha amada amiga!), o olhar dele naquele filme nos inspira e mexe com nossos sentimentos mais profundos.Eu tb posso dizer que renasci ao assistir esse filme e conhecer esse grande ator. Escrever foi uma inspiração com que ele me presenteou.
    Não posso deixar de agradecer tb aos comentários incrustados no teu texto e nos comentários de nossas amigas a respeito da minha continuação. Vocês são especiais.
    Antes que me esqueça, adorei a flor no canto inferior direito do blog. Ficou lindo!
    Beijos e carinhos!

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  9. Rô amiga!!
    Estava com saudades dos teus comentários.
    Tudo nesse filme é realmente excepcional e o teu livro trouxe a continuação perfeita. Já recorri mesmo a ele e foi como se o livro e o filme se complementassem, não acho justo o final do musical, Erik não merecia, ainda bem que você o salvou.
    Também acho que o olhar dele fala muito, fala tudo que vai na alma, é um excelente e cativante ator, nunca canso de dizer isso.
    Já o presente que ele me deu foi conhecer vocês, amigas maravilhosas que passaram a fazer parte da minha vida e que eu adoro!
    Beijos amiga!!

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