De Filha para Mãe.

         A idealização do Dia das Mães surgiu em 1858 com a criação de um fundo para tentar diminuir a mortalidade infantil nas famílias de trabalhadores, a partir desse momento outras batalhas surgiram e se transformaram na comemoração que determinou um dia para homenagearmos nossa primeira amiga. A data, como a conhecemos hoje, foi celebrada pela primeira vez em 9 de maio de 1914, nos Estados Unidos.

       A maternidade é uma missão, não consigo imaginar outra palavra para definir esse ser tão abnegado, bondoso, paciente e cheio de amor que nos recebe e nos embala durante toda uma vida. Não importa a idade, não importa o tamanho, sempre caberemos no seu colo, a seus olhos sempre teremos a fragilidade de um bebe. 

         Foi ela que nos ajudou a dar os primeiros passos (geralmente), foi ela que secou nossas lágrimas, matou nossa fome, ficou acordada por horas a fio embalando o sono, curando uma dor, ou simplesmente brincando e "dizendo" coisas ininteligíveis. Foi ela que nos acompanhou no primeiro dia de aula e que estava lá no final do dia, nos resgatando daquele mundo tão diferente do sossego do lar.

         Essa mulher, que perde um pouco de sua identidade no momento em que traz uma vida ao mundo, nunca mais vai voltar a ser como antes, seu amor aumenta, sua paciência transpõe o inimaginável, sua vida passará a ser definida por antes e depois do filho. Sei que isso não se aplica a todas as mulheres que dão à luz, mas dar à luz não faz de uma mulher mãe necessariamente, mãe é bem mais do que isso!

           Ela se faz forte, mesmo sem ser forte,  é guerreira, é literalmente uma leoa defendendo e protegendo seu filho. Mas é também um anjo, que possui o dom das palavras e um sexto sentido que ultrapassa em muito, o normal. Falando nisso, quem nunca foi alvo de "praga" de mãe? Quantas e quantas vezes ela disse: Leva uma sombrinha que vai chover; leva um casaquinho que vai esfriar; acho melhor você não sair hoje.... e por aí vai. Ela também é médica, professora, palhaça, cantora, acrobata, enfim é a soma de tudo que for necessário, por seu filho. 

       O sentimento que cada filho tem por sua mãe é único, por mais que tentemos racionalizar e conceituar sensações e emoções, sempre seremos pobres de palavras, elas não podem exprimir em sua totalidade esse amor, esse laço que nasce no momento em que se tem o conhecimento da gestação, que se fortalece no instante em que segura o filho nos braços pela primeira vez e que cresce a cada dia de suas vidas.

        A quem, assim como eu, tem a melhor mãe do mundo e tem a felicidade de te-la perto, parabéns! Infelizmente mãe não é eterna e cada dia que a temos perto deve ser visto como um presente!

         Que Maria, Nossa Senhora, que tanto amou e sofreu, cuide e proteja todas as mães!

          Sandra, Rô e Léia, muito obrigada amigas pelos comentários ! Beijos!!!

       Parabéns a todas vocês!!!!