Sonho com tantas coisas simples e diversas vezes já me refugiei da realidade nesses "lugares" criados pela vontade e pela imaginação. É lá que apenas o Bom e o Belo existem e a miséria, o desrespeito, a ignorância, o preconceito e a maldade deixam de ter vez.
Levo também pra esse mundo as músicas, porque acredito que elas são uma forma de ligação com O Mundo Superior, seja ele como quer que você o imagine. Ah, as músicas das quais falo são as que tocam a alma, as que já existiam antes que alguém as "percebesse" e as tocasse; você reconhece essas músicas? elas te falam ao espírito e ao coração? se sim, então somos iguais; se não, bem, o mundo é feito de diferenças!!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Fascinação dos Musicais

        Cinema é magia, mas os musicais são o que há de mais belo e sensível na Sétima Arte!
    Estava querendo escrever esse post desde que assisti "Os Miseráveis" - que eu amei!!! -, lembrei de vários outros musicais que me emocionaram, divertiram e encantaram desde a infância. "O Mágico de Oz", "Um Violinista no Telhado", "Branca de Neve e os Sete Anões", "A Noviça Rebelde", "Mary Poppins", "Grease - Nos Tempos da Brilhantina", "O Fantasma da Ópera", "Cantando na Chuva", "O Rei e Eu", "A Bela e a Fera", "Jesus Cristo Superstar" (de 1973), "Hair", "Xanadu", "Mamma Mia", "Footloose", "Flashdance", "Apenas uma Vez", são alguns dos nomes mais conhecidos desse gênero do cinema, claro que esqueci de algum, mas acho que é impossível lembrar de todos.
        Quantas lágrimas, sorrisos e suspiros resultam desses filmes. A música é, literalmente, a alma dessas obras, são elas que dão vida e beleza a cada cena e a cada olhar, despertando sentimentos que ficam para sempre guardados na memória.
      O estilo veio da ópera, é uma releitura da encenação que inicialmente surgiu em Florença, no século XVI, e que, através do tempo e do espaço, se incorporou ao cenário cinematográfico mundial. Para quem ama música e cinema, não há combinação mais perfeita.
       O musical "O Cantor de Jazz", de 1927, foi um divisor de águas. Na noite da sua estreia, 6 de outubro daquele ano,  a industria cinematográfica sofreu um impacto tão grande que transformou a forma de fazer cinema até os dias de hoje. Naquela noite memorável, em um dos cinemas da Warner Bros, em Nova York, a plateia aplaudia entusiasmada a cada nova canção, era a descoberta de algo completamente diferente e maravilhoso. Ah como, às vezes, eu gostaria de ter vivido naquela época e ter sido uma testemunha dessa revolução!
      "Cantando na Chuva", um clássico de 1952, retrata o ano de 1927 e mostra todos os problemas de se tentar fazer um filme musical quando ainda era muito deficiente a sonorização, afinal era a época do cinema mudo! Ele nos mostra de forma hilária a tentativa de "dar" uma bela voz a uma atriz que não tinha voz nenhuma. Com esse passo, o cinema nunca mais foi o mesmo, ali, em 1927, teve início uma nova era, apenas igualada ao início do próprio cinema, com os irmãos Lumière! 
         Há quem fale que os musicais são a arte dentro da arte, não posso dizer que discordo desse argumento, pelo contrário, já é tão difícil fazer um filme, um cantado então deve ser uma obra de paciência e dedicação totais.

        Já vi algumas entrevistas de atores dizendo da responsabilidade que é encarnar um desses personagens. Russel Crowe, ao falar sobre seus papel em "Os Miseráveis", disse que inicialmente não pretendia aceitar o convite (teria sido um verdadeiro desperdício!), ele acreditava que não seria uma obra que agradaria ao público, mas que depois de te-lo feito agradece o dia em que resolveu aceitar, foi para ele um verdadeiro presente! E claro, para nós pobres mortais também.
          Meryl Streep ao falar sobre "Mamma Mia" admitiu o imenso temor que os atores têm de se expor, de parecerem ridículos ao abrir a boca e soltar o vozeirão. Quantas surpresas agradáveis já tivemos ao ver que um ator ou atriz do qual gostamos detém uma voz digna das telas do cinema? Sei que já falei dele diversas vezes, mas não há como deixar de citar a voz de Gerard Butler em "The Phantom of The Opera", sua beleza vocal complementa e faz o filme ganhar mais vida.


      Filmes emocionantes, encantadores, que nos fazem perceber uma beleza apenas traduzida pela música, assim são essa obras primas, que têm como função principal nos enlevar e tornar nossos corações mais leves e os olhos mais brilhantes (nem que seja de lágrimas, rsrsr).
              Escolhi alguns vídeos dos musicais de que falei, gostaria de poder colocar todos, mas .....


        O Mágico de Oz

Hair

Apenas Uma Vez

         Depois de tudo isso deu pra perceber que eu amoooo musicais né?
         Leia e Rosane, muito obrigada amigas pelos comentários sempre carinhosos, graças a amigas como vocês continuo escrevendo meus devaneios. Beijos!!!!
        
        
          

3 comentários:

  1. Quem não ama música que atire a primeira pedra, pois até o nosso encantador Carlito nunca dispensava as músicas em seus filmes. Sem a música é como o Arroz do meu Pai.. kkk bem cozido, bonito mas sem tempero nem o cachorrinho come... kkk (desculpe por isso pai... kkk). Assim é a falta da música pois ela é o tempero da trilha sonora da nossa vida. Alguns dos filmes citados eu assisti nem preciso reforçar o quão são recomendados. Recentemente assisti Hugo Cabret não é cantado, mas conta a historia do cinema e todo seus encantos de quem atua e canta, se tiver a oportunidade veja.

    Ps: Por mais que tentamos, não conseguimos deixar de falar do nosso Deus Escocês em nossas citações diárias. Será que somos obcecadas por ele? Ou ele é um talento polivalente que se enquadra em qualquer citação? kkk

    Belo post como sempre Nadjinha,

    Aquele beijo com carinho!!

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  2. Oi, querida! Nem preciso dizer que, assim como tu, adoro musicais. Também adorei Os Miseráveis no cinema e, mais uma vez me impressionei com a voz e a interpretação do Hugh Jackman. Ele já tinha me surpreendido como mestre de cerimônias do Oscar há uns dois anos atrás. Todos atores estavam ótimos, aliás. Falando de musicais, sempre digo que o meu filme preferido entre todos é A Noviça Rebelde. Acho que foi o 1º musical de que me lembro ter visto e o meu filme do coração. Depois dele vieram todos aqueles que citastes. Também lembrei de Cabaret e Vitor ou Vitória, que são ótimos.
    O Fantasma da Ópera, nem preciso comentar, que sabemos que é o nosso xodó...rsrs.
    Parabéns pelo post maravilhoso!
    Beijos!!

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